Realidade baiana do basquetebol

A prática do basquetebol no país do futebol é uma tarefa que exige sacrifícios e desafios, pois se visa muito um esporte e os demais acabem ficam sem segundo plano, tornando-se mais difícil obter oportunidades de um desenvolvimento profissional através do basquete.

A Bahia é um dos estados onde a luta para o basquetebol ganhar visibilidade é constante, esse é um dos fatores que aumentam o nível de dificuldades no decorrer da caminhada de todo um conjunto que acredita na expansão da prática desse esporte no estado e até mesmo no país. “A maior dificuldade de jogar na Bahia é não receber para isso, sendo assim, sempre preferi jogar fora do país, pois lá tem mais oportunidades.” diz a ex-jogadora de basquetebol, Izabel Cristina S. Carvalho. Dificuldade essa que se traduz em falta de recursos, uma infra-estrutura para treinos e jogos e principalmente o apoio dos responsáveis pelo esporte no estado.

Porém, ainda existem pessoas que têm a esperança de um dia rever o basquete baiano em seus dias de glórias, e por isso batalha diariamente dando sua parcela de contribuição. Esse é o caso de José Carlos de Oliveira Júnior, Professor de basquete e um dos idealizadores do Projeto Social Linces Pernambués, “A vontade de desenvolver para minha comunidade os anos de dedicação, conhecimento e entrega ao basquetebol, foi o que me impulsionou a criar esse Projeto.”, conta José Carlos. Foi esse o meio que ele utilizou para incentivar os jovens não só a praticarem desse esporte, como também a ter novas perspectivas para o futuro. Sempre promovendo jovens talentosos para as seleções de bases, tanto no masculino quanto no feminino.

Não se pode esquecer algo importante, não adianta algumas pessoas se mobilizarem para ajudar o basquete baiano, se a posição dos que gerem o basquete na Bahia não estiver em concordância, por esse motivo são necessárias ambas as partes lutarem unidas sempre acreditando que é possível e dessa maneira gerar oportunidades de crescimento desse esporte em todo o estado.